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Consultor de Marketing digital
No início da era digital, entender SEO — Search Engine Optimization — significava dominar posicionamentos nos motores de busca. O SERP (Search Engine Results Page) era o campo de batalha, e os cliques eram o prêmio. Porém, estamos diante de uma evolução inevitável dos mecanismos de busca. Eles estão saindo do papel de mecanismos de resposta e se tornando mecanismos de assistência.
Essa nova realidade exige uma transformação completa no modo como empresas B2B — especialmente aquelas com ciclos de vendas complexos — lidam com sua presença digital. A velha pergunta “como ranquear em primeiro lugar no Google?” está perdendo espaço para outra, muito mais estratégica: “como entregar valor antes, durante e depois da intenção de busca?”
Tradicionalmente, tratávamos o SEO como uma forma de responder a dúvidas conhecidas. A produção de conteúdo girava em torno de palavras-chave, densidade, backlinks e autoridade de domínio. O usuário perguntava, o Google respondia com sites.
Mas os novos modelos de Inteligência Artificial, especialmente os LLMs (Large Language Models) — como o ChatGPT ou o Google Gemini — estão promovendo uma mudança radical. Eles não apenas fornecem links, mas executam tarefas, antecipam necessidades e guiam o usuário em jornadas mais completas e contextuais.
Isso significa que o tradicional funil de marketing está sendo substituído por jornadas não-lineares de descoberta. O SEO não acontece mais exclusivamente no SERP. Ele pulsa em aplicativos, chats, conteúdo gerado por IA, pesquisa por voz e buscas multimodais.
Se o SERP deixa de ser o único ponto de contato, priorizar apenas o ranking absoluto é um erro. O novo SEO escapa da visibilidade para alcançar a utilidade. A regra do jogo muda. E as métricas também.
Insira agora KPIs como:
GTM
com integração profunda ao GA4
e CRMs como Salesforce ou HubSpot.Ao rastrear essas interações como eventos em tempo real — e não apenas sessões — é possível transitar de um SEO reativo para uma estratégia de descoberta proativa.
Empresas B2B que desejam crescer com previsibilidade devem alinhar seus esforços de SEO a esse novo paradigma. Aqui estão algumas ações práticas:
Seu site precisa entregar mais que informação. Precisa orientar decisões. Adote conteúdos interativos, use FAQ com estruturação Schema, implemente assistentes virtuais.
“Na Beatz, estamos testando integração de LLMs diretamente no front-end do cliente para personalização em tempo real da experiência do visitante.” — Caso real de aplicação
Isso pode ser feito com uma estrutura como:
<script type="application/ld+json">
{
"@context": "https://schema.org",
"@type": "FAQPage",
"mainEntity": [{
"@type": "Question",
"name": "Como integrar nosso CRM ao GA4?",
"acceptedAnswer": {
"@type": "Answer",
"text": "Utilize o Google Tag Manager para enviar eventos customizados com user_id e sincronize com o campo correspondente do CRM."
}
}]
}
</script>
O uso de dashboards inteligentes é um divisor de águas. Não basta mais acompanhar apenas tráfego orgânico. É necessário mapear o impacto real do conteúdo em MQLs, reuniões agendadas e oportunidades criadas.
Um exemplo de Dashboard avançado usando o Google Data Studio (Looker Studio):
search_term
+ first_touch_channel
)Sim, esse termo pode (e deve) entrar no radar técnico do marketing: LLMs.txt. Trata-se de uma proposta emergente para orientar modelos de linguagem a entenderem e extrair conteúdos de sua estrutura digital, com melhores diretrizes do que o tradicional robots.txt
.
Embora ainda em estágio inicial, já existem exemplos de frameworks adotando esse novo padrão para preferências de rastreamento e uso do conteúdo por IA.
Exemplo básico:
User-Agent: *
Allow: /content-library/
Disallow: /internal-cases/
LLMPermission: allow
LLMLicense: cc-by-sa
Essa configuração comunica aos LLMs: “pode usar meu conteúdo público, mas respeite regras e licenças”. Trata-se de uma forma de otimizar sua presença em ambientes onde o SERP sequer existe.
Empresas que lideram não competem apenas pela primeira posição no Google. Elas orquestram pontos de contato inteligentes em toda jornada digital. Elas entendem o novo cenário SEO como um vetor de performance — não como um canal isolado.
Adotar a mentalidade de descoberta exige:
E, principalmente: integração. Dados do Google Analytics, dados de CRM, interações via chatbot, origem do tráfego qualificado — tudo conectado, interpretado e visualizado.
O SERP ainda existe. Mas confiar unicamente nele é limitar o impacto do seu marketing digital no B2B. Se sua empresa opera ciclos de venda complexos, precisa considerar a descoberta como prioridade estratégica. Precisa aprender a falar a língua dos LLMs, a habilitar assistentes digitais, a medir o valor real de um conteúdo — não apenas seu posicionamento.
Na Beatz, estamos acompanhando essa revolução bem de perto. Empresas que já migraram para essa abordagem aumentaram suas conversões em +32% nos últimos 6 meses, com aumento direto na qualidade de leads.
Se você está pronto para desbloquear essa nova etapa do growth B2B, é hora de repensar sua estrutura SEO. Não como um canal, mas como um framework integrado à performance.