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Desvendando o Futuro do Marketing B2B em Tempos de Mudança no Uso de Buscas do Google

Google contesta alegações de queda no uso de seu mecanismo de busca - Testemunho da Apple sugere declínio no uso do Safari - Impacto nas ações da Google após divulgação das notícias

Google Rebate Queda no Uso de Buscas: O Que Isso Significa para o Futuro do Marketing B2B

Recentemente, manchetes como “Google contesta alegações de queda no uso de seu mecanismo de busca” e “Testemunho da Apple sugere declínio no uso do Safari” tomaram conta dos portais de tecnologia, gerando questionamentos sobre o futuro da navegação e do consumo de informação online. O impacto foi percebido até mesmo no mercado financeiro, impulsionando o impacto nas ações da Google após divulgação das notícias. Mas o que está por trás disso tudo? E mais importante: o que isso significa na prática para marcas B2B, que dependem de mecanismos de busca para nutrir funis de vendas e extrair dados estratégicos?

Google sob pressão: boatos, respostas e realidades

O mercado reagiu à divulgação de documentos judiciais e testemunhos ligados a acordos entre Apple e Google, que indicariam uma leve redução no uso do mecanismo de busca padrão no Safari — um dos principais canais de entrada de tráfego da Google. Isso levou a manchetes sugerindo uma suposta queda no uso de buscas na internet.

Diante disso, o Google rebateu duramente, afirmando que as interpretações estão distorcidas e que o volume de buscas segue crescendo, principalmente com a diversificação de canais como Android, YouTube, Maps e integrações via API. O argumento principal do Google é que não se pode observar isoladamente o Safari, ignorando o ecossistema de bilhões de dispositivos conectados à sua infraestrutura de dados.

“Nossa liderança em buscas vai além da presença em navegadores. Estamos presentes em cada toque de descoberta digital. E isso só tende a crescer.” – Porta-voz do Google

Por trás dos números: o que realmente mudou?

O que o episódio expõe não é quedas generalizadas no uso da busca, mas sim a fragmentação dos ambientes digitais. A jornada do usuário hoje acontece de maneira não linear — entre redes sociais, marketplaces, vídeos e motores de recomendação. Isso exige um novo mindset para times de marketing B2B que atuam com growth marketing, tráfego pago e vendas complexas.

E é justamente aqui que reside a oportunidade: entender como o comportamento muda permite antecipar movimentos, adaptar estratégias e gerar crescimento previsível. Veja abaixo um framework prático usado por equipes da Beatz para mapear esse novo comportamento digital.

Framework: Jornada Multi-Touch no Marketing B2B

  • Atenção: social ads, brand search, organic (SEO técnico)
  • Consideração: conteúdos de valor via Blog, automações de e-mail baseadas em comportamento
  • Decisão: nurturing com CRM, WhatsApp/API, segmentações dinâmicas
  • Conversão: abordagens consultivas, uso de dashboards em tempo real com performance por canal

Esse modelo valoriza não só o dado final de conversão, mas os diversos sinais intermediários que acontecem antes da decisão — o que exige boa governança de dados, integração entre ferramentas e estruturação do tracking.

Como a queda — ou mudança — na busca afeta o seu tráfego pago

Se a audiência não está mais iniciando sua navegação apenas pela barra do Google, os fluxos de tráfego pago devem refletir isso. Um erro comum é investir 90% do orçamento em performance search (Google Ads) ignorando que hoje, até mesmo decisões B2B são influenciadas por conteúdo visual, autoridade social e remarketing inteligente.

Veja abaixo um exemplo real de arquitetura de campanhas full-funnel, usada por clientes da Beatz em segmentos como SaaS, Indústria 4.0 e Serviços Corporativos:

Exemplo de arquitetura de campanhas


1. Campanhas de Topo:
  - YouTube Ads com cases
  - Meta Ads com prova social (reels e depoimentos)

2. Campanhas de Consideração:
  - Campanhas no LinkedIn segmentadas por cargo e setor
  - Performance Max com criativos dinâmicos

3. Decisão:
  - Google Search com palavras-chave específicas
  - Remarketing baseado em eventos (scroll, visita, play de vídeo)

4. Conversão:
  - E-mail com link de agendamento integrado ao CRM
  - WhatsApp com API e segmentação via Tag Manager

O ajuste fino vem da personalização via trackeamento avançado e dashboards personalizados, permitindo foco no que realmente converte — algo essencial quando o funil é longo e envolve múltiplos stakeholders.

Trackeamento como diferencial competitivo

Quando falamos em ambientações complexas de campanhas e múltiplos pontos de contato, o tracking é o único caminho possível para mensurar ROI com clareza. Isso vale tanto para Google quanto para mídias sociais e portais B2B.

Usar o Google Tag Manager não é mais opcional. Segue um exemplo de como marcar eventos personalizados, com foco em interações de conteúdo técnico (muito comuns em empresas B2B):


// Tag: Scroll em artigos com mais de 1000 palavras

window.addEventListener('scroll', function() {
  let scrollHeight = Math.max(document.documentElement.scrollHeight, document.body.scrollHeight);
  let scrollTop = window.scrollY;
  let clientHeight = document.documentElement.clientHeight;
  let percentScrolled = (scrollTop + clientHeight) / scrollHeight * 100;

  if (percentScrolled > 75) {
    dataLayer.push({
      'event': 'article_scroll',
      'eventCategory': 'Engajamento',
      'eventAction': 'Scrolled 75%',
      'eventLabel': window.location.pathname
    });
  }
});

Esse tipo de microconversão é vital para entender se seu conteúdo B2B está sendo consumido e quais tópicos merecem reforço nas campanhas. Dados assim alimentam dashboards de performance que conectam marketing e vendas.

Integrações e automações: o tecido da performance

Empresas com ciclos de vendas longos e tickets elevados precisam de dados orquestrados — um CRM isolado ou um formulário no site não é o suficiente. Algumas das integrações básicas que recomendamos em projetos de crescimento B2B incluem:

  • CRM ⇄ Analytics: para cruzar lead scoring com comportamento online.
  • ERP ⇄ Campanhas: para saber lifetime value do cliente e atualizar públicos.
  • Tag Manager ⇄ Lead Ads: para ativar lógicas de remarketing real baseado em eventos reais.

Essas integrações permitem automações como:


// Exemplo: se lead abrir 3 conteúdos sobre "Machine Learning", ativa e-mail específico
if (user.tags.includes("machine_learning") && user.content_views >= 3) {
  triggerEmail("Sequência ML - Lead quente");
}

Resultados? Campanhas com menor custo por lead qualificado e velocidade no ciclo de venda.

Search não morreu. Ele evoluiu.

O Google contesta alegações de queda no uso de seu mecanismo de busca com razão: o comportamento do usuário mudou, mas a demanda informacional segue existindo — só está mais pulverizada.

O marketing B2B de alta performance deve se antecipar a isso, combinando growth marketing orientado a dados, movimentos criativos e mensuração precisa.

Portanto, mais do que se preocupar com a queda no uso de buscas, sua preocupação deve ser com a visibilidade em todos os pontos dessa nova jornada digital — e como unir canais, dados e conteúdo para gerar autoridade e conversão.

Você está preparado para o novo comportamento de busca B2B?

Se sua empresa enfrenta um ciclo de vendas longo, com múltiplos decisores e alto custo de aquisição, entender essas dinâmicas é vital para competir.

Que tal avaliar sua estrutura atual e conversar com quem vive isso na prática? Richard Alquati já ajudou empresas de todos os portes a transformar marketing em canal real de aquisição escalável.

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