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Consultor de Marketing digital
No ambiente competitivo do marketing B2B, reduzir o custo por lead (CPL) deixou de ser uma questão de eficiência para se tornar um diferencial estratégico. Investimentos em tráfego pago estão crescendo em empresas com ciclos de vendas complexos, mas poucos exploram o potencial completo das plataformas, como o Google Ads, de maneira orientada a ROI.
Esta é uma abordagem completa, validada em operações reais da Beatz, para ajudar você a reduzir o CPL, aumentar a conversão e transformar mídia paga em um canal escalável e previsível de geração de demanda. Vamos destrinchar como ele se conecta com segmentação avançada, funil estruturado, palavras-chave negativas, automação, Dashboards e Google Tag Manager para uma performance contínua e mensurável.
Campanhas eficazes de tráfego pago não começam com anúncios, e sim com o mapeamento do funil de vendas B2B. É crucial entender que leads em fases de conscientização não podem ser tratados como leads fundo de funil. Cada etapa exige um tipo de anúncio, uma proposta de valor específica e uma oferta apropriada (ex: conteúdo rico, diagnóstico, demonstração etc.).
“Antes de otimizar o CPL, é preciso alinhar segmentação, copy dos anúncios e oferta à etapa do funil.”
O Google Ads oferece mais do que segmentações básicas por idade e localidade. Quando paramos de mirar na persona genérica e configuramos campanhas utilizando segmentos de mercado, comportamento de navegação, intenção de compra e listas de remarketing, o resultado é outro.
custom intent audiences
para alcançar usuários com probabilidade de conversão nos próximos dias.Um erro comum é pensar apenas nas palavras-chave que devemos pagar — ignorando as que devemos evitar. Inserir um conjunto inteligente de palavras-chave negativas pode reduzir imediatamente o CPL em até 30%, ao eliminar cliques de baixa conversão.
# Exemplo no Google Ads - adicionar lista de palavras-chave negativas
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Este tipo de refino é especialmente importante em campanhas B2B, onde o volume de pesquisa é menor e cada clique importa.
Campanhas como Responsive Search Ads
ou Performance Max
funcionam bem, mas exigem controle. Configure, inicialmente, teste A/B entre formatos de anúncios tradicionais e campanhas inteligentes para avaliar o comportamento específico do seu público-alvo.
Para leads mais qualificados, campanhas orientadas por conversões offline (por exemplo, uma MQL validada no CRM) ajudam a treinar o algoritmo para mirar os usuários certos, e não apenas cliques baratos.
Leads B2B frequentemente convertem fora da web – em um call, reunião ou e-mail. Se o Google Ads não sabe quais desses contatos se tornaram oportunidades reais, ele otimiza com base em sinais errados.
A integração entre CRM e Google Ads, via Google Tag Manager e a funcionalidade de conversões offline, permite enviar eventos de conversão qualificados de volta à plataforma.
// Exemplo de envio de evento via Data Layer dentro do GTM
window.dataLayer = window.dataLayer || [];
window.dataLayer.push({
event: 'conversion_sent',
conversionType: 'MQL',
leadEmail: 'email@empresa.com'
});
Essa integração qualifica seu tracking e alimenta os algoritmos com informações que realmente importam.
Com eventos bem configurados, é possível usar automação para controlar lances, pausar anúncios ineficazes e manter o orçamento focado nas campanhas de maior retorno. Um exemplo prático é usar automações (via script ou regras no Google Ads) para:
Medir apenas custo e clique é insuficiente. Dashboards que integram Google Analytics, CRM, campanhas e oportunidades reais geradas são ferramentas fundamentais para reduzir o CPL com inteligência.
Um dashboard eficaz apresenta:
Ferramentas como Looker Studio, Power BI ou mesmo dashboards personalizados com API do Google Ads podem ser usados para isso.
Otimizar campanhas é um processo iterativo. A cada ciclo, um teste A/B deve validar hipóteses de headlines, ações, CTAs e até combinações de formatos e canais (ex: Display vs. Search).
O segredo está na escala controlada. Isso significa não substituir campanhas que funcionam, mas criar versões concorrentes com variações sutis e baseadas em dados anteriores.
# Exemplo de teste A/B simples
Campanha A: “Agende uma consultoria gratuita agora”
Campanha B: “Descubra como aumentar seu ROI com tráfego pago”
Empresas B2B com ciclos longos precisam adaptar o pacing das campanhas ao ritmo do setor. Analisar quando os leads evoluem no CRM e ajustar lances nos momentos de pico aumenta a performance.
Se seu time observa maior conversão nas primeiras semanas do mês, esse dado deve guiar decisões de orçamento e cronograma de exibição no Google Ads.
Reduzir o CPL passa por decisões estratégicas e técnicas — e não apenas por criativos bonitos ou atuação emocional. Ao integrar Google Ads ao Google Tag Manager, ao CRM, utilizar analytics avançado e automações bem planejadas, empresas B2B garantem previsibilidade e escalam resultados com controle.
Essas práticas são aplicadas com sucesso em operações reais orientadas por ROI. A profundidade de execução que apresentamos neste artigo resume o modelo de trabalho orientado à performance da Beatz — focado em gerar conversão mensurável, sustentável e escalável no cenário B2B.
Cada negócio tem sua dinâmica de público-alvo, ciclo de vendas e jornada de aquisição. A consultoria estratégica com Richard Alquati é uma oportunidade exclusiva de mergulhar profundamente na sua operação e desenhar, juntos, um plano de mídia com tráfego pago orientado a dados, automatizado, rastreável e implacável na redução do seu CPL.